quinta-feira, 14 de setembro de 2006

SONHOS

SONHOS 

Isto deveria virar uma seção fixa deste hebdomadário virtual. 

1. Sonhei que andava por um pântano desconhecido quando uma mosca branca gigante, do tamanho da palma da minha mão, horrenda, passou a zumbizar em meu ouvido. Dei-lhe umas traulitadas nos cornos e uma voz ou algo do gênero veio me dizer que eu tinha acabado de matar o deus das moscas, e que isso acarretaria mudanças profundas. Fiquei assustado, achando que todos os mosquitos do mundo iriam tentar se vingar de mim, e uma sobrancelha se levantou em preocupação. Imagine, nunca mais uma noite de sono bem dormida, logo eu que durmo 12 horas e reclamo porque preciso de mais. O fato é que as moscas na verdade tinham uma semelhança profunda com o candomblé e outra religiões africanas: ao invés de tentar a vingança, elas passaram a me adorar como o novo deus delas. A esquete sonífera termina comigo andando rápido tentando me desvencilhar da horda de moscas que me seguiam pelo pântano, assim, como seu eu estivesse fedendo. Acordei com três picadas de pernilongo. 

2. Sonhei que estava trabalhando à noite, como sempre faço, quando recebo um telefonema da Polícia Federal me convidando para trabalhar com eles. Um amigo - não sei quem - tinha me indicado, assim, como se trabalhar para a PF fosse jornalismo, onde se indica seus amigos. O problema é que no dia seguinte bem cedo eu teria que embarcar para a cidade de São Paulo de Olivença, no Amazonas, fronteira com a Colômbia, para fiscalizar o tráfico de drogas e a pesca ilegal de tilápias - aposto o dedo mindinho do meu office-boy Felipe Mucosolvan Corizza que não há uma só tilápia em todo o Amazonas, até porque deve ser peixe de mar (eu sempre como tilápia na praia). O sonho termina com meus pais procurando itinerários de ônibus urbanos em São Paulo de Olivença para que eu conseguisse chegar até os locais de trabalho sem maiores dificuldades. 

Como diria Aristóteles: é sonhando merda que se aduba a mente.

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