quinta-feira, 24 de abril de 2008

Então falar mal de colegas não posso.

Essa solidariedade nem foi na Igreja que eu aprendi, foi na rua, com o Cantiliano, o Maitá.

Falam muito em espírito de cantina, corporativismo, e tal, mas acho que todo homem tem direito, sim, a uma rua do mundo onde possa caminhar sem um juiz a cada esquina, e se desabotoar um pouco das vãs expectativas a seu respeito, e se sentir querido mesmo por quem sabe de sua miséria.

Uma rua onde, acossado, ele possa bater pique como nas brincadeiras da infância.

Essa rua pode ser alguém.

Agora Deus vai te pegar lá fora, Carlos Moraes.

Nenhum comentário: