Ontem cheguei em casa cansado e, enquanto bebericava meu Scotch jundiaiense e petiscava meu caviar de sardinha, resolvi me entreter com as notícias da imprensa fundamental tupiniquim. Em outras palavras, fui ler a (mais uma) matéria de capa da Veja sobre fonte da juventude.
Mas sou um pluralista, e resolvi ler a CartaCapital pra saber o que certos carcamanos descontes andam ruminando por aí. E - pasmem! - li algo que mudou a minha vida: o filho bastardo de Fernando Collor de Mello se chama James Fernando.
A matéria em si era meia boca feita por um jornalista menor, mas...ó Têmpora, ó Móres! Como eu nunca pensei nisso antes? James Fernando!!!? Melhor que isso só o repórter da Folha que se chama Odersides Almeida. James Fernando é o nome mais elegante que já existiu desde que Deus chamou Adão de Adão e sua costela de Eva. Fico imaginando a mãe do guri chamando o dito cujo pra tomar banho: "James Fernando!? Já para casa, James Fernando!" Quando eu tiver um filho, um cachorro ou um office-boy ele certamente se chamará James Fernando Vives - ainda que o filho seja bastardo, o cachorro seja um chiwawa e o office-boy seja o Felipe Corizza.
Por que não? Quincas Borba tinha um cachorro chamado Quincas Borba. Foi título de um livro e, portanto, mais importante que seu dono homônimo (não que a posteridade faça esta justiça com o Corizza, que nunca passará de um figurante de propaganda de Coristina B) .É bem verdade que eu já tive um office-boy, Estêvão Bertoni de Lima, um apedeuta que abandonou o serviço pelo simples motivo de não receber salário. Enfim, um sujeito sem princípios e sem amor pela arte de servir o próximo.
Que seja dito: ainda terei um filho chamado James Fernando. Se não der pra garçom, cantor brega ou jornalista, ainda lhe caberá o consolo de se chamar James Fernando.
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