Quando tinha cinco anos, minha mãe colocou o dedo no meu umbigo pra fazer cócegas. Disse que não deixasse ninguém fazer isso, pois se desatarraxassem o umbigo a bunda cairia.
Alguns anos mais tarde descobri que o umbigo não tem relação alguma com a retaguarda. E foi a partir deste momento que perdi a crença na religião, na política, nas diretrizes econômicas e nas faculdades de jornalismo.
O umbigo como parafuso da bunda foi minha primeira virgindade.
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