A Mulher do Próxim, de Gay Talese, está em minha cabeceira há alguns dias. Um livro que fala sobre a América e sobre o sexo.
Para você que não o leu, isso pode significar absolutamente nada. Mas agora que atravesso a metade do livro, me sinto mais libidinoso que o Itamar Franco na Sapucaí em 93. Praticamente um Jece Valadão. Todas as taras que aprendi lendo Nelson Rodrigues e revistinhas de sacanagem na adolescência agora reverberam dias inteiros na minha cabeça - e não só na minha cabeça.
- Só conheceu a derradeira felicidade o homem que possuiu a cunhada proibida.
- Toda tara por amor não é tara.
- Essa menina assanhada bem vale um crime sexual.
- Me ama, mas me bate, porque eu não te mereço.
- Perdoa-me, meu bem, por me traíres.
- Quem foi que desenhou esses malditos caralhinhos voadores na parede do banheiro?
A você, mulher comprometida, recomendo distância.
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