sexta-feira, 13 de maio de 2005

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA

Não, não é o Newton Carlos

A Companhia das Letrinhas está lançando vários livros infantis do Érico Veríssimo. Eu nem sabia que eles existiam. Me bateu o comichão.


Em Os Três Porquinhos Pobres (1936), Sabugo, Salsicha e Lingüicinha são vizinhos de quintal do burro de óculos, do galo que tem um despertador na barriga e de um cachorro que tenta em vão caçar suas presas favoritas. Eles fogem, vão ao cinema assistir ao desenho dos estúdios Disney sobre porquinhos trabalhadores e acabam presos.


(...)


O teceiro bom motivo (para lê-lo) é o talento do escritor gaúcho em envolver o leitor na trama. O estilo de Veríssimo é simples, mas encadeado, sem deixar de lado nenhum elo narrativo. Como no célebre Cem Anos de Solidão, o leitor se perde na rede familiar dos Terra Cambará (em Um Certo Capitão Rodrigo).


Mônica Rodrigues da Costa, Revista Entre Livros, maio/05.


Érico Veríssimo deveria ser obrigatório no primeiro bimestre do primeiro ano da faculdade de jornalismo. Minha concepção textual se divide em antes e depois que li o primeiro volume de Solo de Clarineta. É claro que todos nós desse circuito de blogs estão andares abaixo dele, mas fica como inspiração.


Em dezembro, Érico completaria 100 anos de vida. Um post aqui sobre o assunto será benvindo. É mais do que uma questão de elegância. É um agradecimento.

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