Todos sabem que sou um excepcional comentarista de política internacional. Á Áustria nunca mais foi a mesma depois que SorryPeriferia dissertou sobre o porão da família Fritzl. Já Francis Fukuyama leu a comparação física entre Obama Barack e Dadá Maravilha postada aqui há alguns meses e declarou: "É o fim da História". Pois vou seguir nesta toada de sucesso, mas não sem antes falar sobre as eleições municipais paulistanas.
Tenho um amigo que trabalha na campanha de Geraldo Alckmin. Ele está apaixonado pelo candidato tucano. É sério. É comum chamarmos as pessoas que gostamos de "Chuchu", mas nunca vi tamanha propriedade quando este meu amigo chamou o dito cujo de "o meu chuchu". Primeiro, porque Alckmin é a encarnação humana desta leguminosa e, segundo, porque havia no olhar deste meu amigo um pantagruélico estupor sexual. Coisas de campanha.
Mas o fato é que, tirando a tietagem explícita deste meu amigo, Geraldo Alckmin está só. Primeiro foi o prefeito Giba Kaká que nem cogitou em apoiá-lo, como queria o tucano. Preferiu a carreira solo e, se as pesquisas continuarem assim, é até capaz de ir ao segundo turno no lugar do outro. Depois, o governador José Serra viu que Geraldo estava na beira do precipício e resolveu ajudá-lo a dar um passo a frente: apoiou o Giba Kaká.
Veja bem, eleitor leitor, a coisa não pára por aí. Desde 1994 que eu era obrigado a agüentar o Dominguinhos fazendo a maioria dos jingos de campanha do PSDB. No entanto, esta semana liguei no horário político e não havia nem sinal do forrozeiro. É impressionante: até o Dominguinhos abandonou Geraldo Alckmin.
Em favor da falta de carisma do mais leguminoso dos tucanos está o fato de que existe uma tendência internacional em políticos sem carisma, mesmo com esta onda de achar que o Obama Dadá Maravilha é o novo Messias. John McCain, o republicano candidato a brincar com estagiárias no Salão Oval da Casa Branca, escolheu uma vice-candidata que é um chuchu, no mau sentido.
A companheira se chama Sarah Pelin, tem 44 anos, cinco filhos e é governadora do fundamental estado do Alasca - segundo um estrategista da campanha democrata, "McCain escolheu uma vice que é a governadora de primeiro mandato de um estado que tem mais rena do que gente"*.
Sarah Pelin é casada, tem cinco filhos e seu marido é quem leva os cinco filhos pra escola. Até aí tudo bem. Mas antes que alguém comece a enxergar ares de feminismo na moça, é melhor avisar que ela é membro-militante da Associação Nacional Do Rifle (que o Exu Bebeta o tenha, Charlon Heston), é contra o casamento gay e o aborto, adora uma caçada e recentemente ficou possessa porque botaram o urso polar na lista de animais sob risco de extinção. Segundo ela, colocar o urso nesta lista dificulta a exploração do petróleo nas reservas onde eles vivem.
O fato é que McCain jogou na lareira o único discurso que tinha para beter no Babá Maravilha: a falta de experiência. Vai ver o que McCain, vendo que o elefante republicano está atolando-se no brejo, resolveu trucar e colocar um ingrediente inusitado jogo desta eleição: a desconhecidíssima Sarah Palin. Se nem a razão nem a emoção estão do seu lado, o melhor é apelar ao exótico.
Se as próximas pesquisas anunciarem um crescimento do McCain, Geraldo poderia seguir a mesma estrégia e anunciar alguma bizarrice, tal como adotar o Aerotrem do Levi Fidélix ou anunciar o Sérgio Mallandro (candidato a vereador) como Secretário da Cultura. Amadurecimento das instituições democráticas é isso aí.
*frase tirada do Estadão deste sábado.
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