
Gostaria de compartilhar uma observação científica absolutamente inútil.
Subia eu a Alameda Casabranca ao voltar do trabalho na noite deste domingo (poupem-me da piada marota de que estaria bolinando a rapaziada na calçada, por obséquio) quando, ao ouvir o coachar dos sapos dentro daquilo que - dizem - é um parque, o Trianon, tive um estalo acadêmico tal quando a famosa jaca pendeu na cabeça de Newton.
Explico. Não existem sapos num raio de algumas dezenas de quilômetros do Trianon, donde conclui-se que os anfíbios ali presentes o estão desde a criação do parque, lá se vão mais de 114 anos. É notório também que a quantidade de sapos existentes por ali não deve alcançar a casa de umas humildes centenas, todos cheios de lascívia a coachar com veemência para as fêmeas nestas noites suadouras de dezembro.
Aí me ocorreu a possibilidade de que todos essa sapaiada se acasalando entre si há mais de um século provavelmente gerou uma eugenia que deixaria Joseph Mengele orgulhoso. Deve ser um tal de comer a mãe, a irmã e a tia que Freud, Jung e outros punheteiros de renome se esbaldariam em teorias conspiratórias chatíssimas.
Por fim, gostaria de terminar este post a concluir algo profundo a respeito, mas não sou cientista, psicólogo nem nazista, donde conclui-se coisa alguma. Apenas gostaria de dizer que me aguçou a curiosidade de entrar neste parque para conhecê-lo, e isso mais uma vez não tem nada a ver com aquela rapaziada que fica mostrando a bunda na calçada, por favor. Se não confiam na minha proba sexualidade - sou um cara durão, um dos dos últimos machões à moda antiga - ao menos confiem no meu bom gosto.
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