- Não te assustes, disse ela, minha inimizade não mata; é sobretudo pela vida que se afirma. Vives: não quero outro flagelo.
- Vivo? perguntei eu, enterrando as unhas nas mãos, como para certificar-me da existência.
- Sim, verme, tu vives. Não receies perder esse andrajo que é teu orgulho; provarás ainda, por algumas horas, o pão da dor e o vinho da miséria. Vives: agora mesmo que ensandeceste, vives; e se a tua consciência reouver um instante de sagacidade, tu dirás que queres viver.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis.
Se vives nas sombras, freqüentas porões,
Se tramas assaltos ou revoluções,
A lei te procura amanhã de manhã
Com seu faro de doberman
Hino de Duran, Chico Buarque.
Serão os dias mais felizes se Vives junto a mim
Espero que decidas, é só dizer que sim
Tenho, Sidney Magal.
Voltei. Chupa.
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