terça-feira, 23 de março de 2004

EIN VÖLK, EIN RËICH, EIN SHARON!

Herr Sharon: "Meu destino é pecar'

Meu vizinho costuma dizer que Hitler foi um grande filho da puta: deixou um casal de judeus vivo e tudo começou de novo. Apesar de ser piada, quase concordo com ele se não fosse os Henry Sobels, Wood Allens e os outros muitos judeus sensacionais por aí.  Mas ainda mais sensacional foi a tática do premiê israelense Herr Ariel Sharon para matar o líder espiritual do Hamas, um tio barbudinho chamado Ahmed Yassin. Helicópteros dispararam três foguetes contra o velhinho, que desde os doze anos de idade usava uma cadeira de rodas. Além do custo/benefício tático - matar uma barata manca com três canhões - ele conseguiu fazer de muito árabe que não sabe diferenciar um judeu de um camelo em um homem bomba em potencial. Sem contar que o Hamas é um partido político organizado, que tem tanto facções legalistas quanto extremistas explosivos. E, pelo que a gente lê, no Hamas só dá lunático.

Não, caro vizinho, filho da puta mesmo foi o circunsisador do menino Ariel, que não fez o serviço completo.

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