
Músicas que têm como introdução um monólogo ou diálogo absolutamente único, tanto para o bem quanto para o mal. É claro que haverá quem torça o nariz para a segunda e a quarta. Mas é tão ruim que é bom. O Sublime de Kant, porcamente representado.
1)
- Ô Morangueirá... você passou no teste da farinha?
- Ah rapaiz... sentei e tava tudo bem, tudo certinho! Aqui só tem saída, entrada necas. Never!
Doze Annos, Chico Buarque e Moreira da Silva (1977-78).
2)
- Oi Celly!
- Oi Tony!
- Você vai ao baile esta noite?
- Claro que vou!
- Com quem? Posso saber?
- Com Pedro Álvares Cabral!
- Como?! Você ficou biruta?
- Não, esta noite eu vou estudar História!
Eu não tenho namorado, Tony e Cely Campello (1961)
3)
- Etelvina, minha filha!
- Que é que há, Jorginho?
- Acertei no milhar
Ganhei 500 contos
Não vou mais trabalhar,
E me dê toda a roupa velha aos pobres
E a mobília podemos quebrar:
Isto é pra já, passe pra cá (simulando o barulho de quebrar a mobília)
Acertei no Milhar, Wilson Batista e Geraldo Moreira, 1940. Com Moreira da Silva ou Jorge Veiga.
4)
- Atenção, Creusebeque! Creusebeque, meu filho, vai começar a baixaria.
Mundo Animal, Mamonas Assassinas, 1995.
Nenhum comentário:
Postar um comentário