Foi lá também que em 2003, esse que agora escreve, na época tentando se erguer da crise que o devastara no ano anterior, conheceu pessoas que ele não imaginava que conheceria. Com ele, Daniel Patife e esposa em eterna crise conjugal; e Lígia, que, porém, teve que ir com a turma de onde ela trabalhava. Do outro, um loiro do cabelo pixaim que imitava perfeitamente um boneco de Olinda; uma branquela quietona com quem eu travara uma conversa divertidíssima sobre A Vaca e o Frango meses antes; e a fotógrafa do Esquinas, que já se empolgava porque teria aula com o Rizzo semanas depois. Havia muitos outros que não participaram efetivamente do que ali nascia e que seria aperfeiçoado na Coordenadoria de Jornalismo. Aos poucos, outros pessoas de outras classes da Cásper foram se juntando a esse grupo. Questão de afinidade. E de valores. Parece que isso hoje é difícil de explicar.
Eu não vou contar o resto. Quem sabe, sabe. Quem viveu e vive tudo isso, sabe muito mais. Dizem que o que é sólido se desmancha no ar. Bobagem. Tem certas coisas que não se desmancharão jamais.

Nenhum comentário:
Postar um comentário