quarta-feira, 31 de março de 2004

Momento saudosista

Bons tempos aqueles em que auto-ajuda era apenas sinônimo de masturbação.

segunda-feira, 29 de março de 2004

SONHOS SONHOS SÃO

Após um pesadelo nada divertido com a Marília, voltei a ser vítima das bizarrices de minhas ondas cerebrais durante a noite. Sonhei que minha mãe me multara em 14 mil euros por ter tomado um banho que durou mais de dez minutos na casa da Laura. A justificativa era de que, segundo as novas normas de educação ambiental da União Européia, banhos que durem mais de dez minutos estariam proibidos. Tentei argumentar que o "crime" sucedeu-se na Vila Madalena, e não na União Européia - na verdade tal banho nunca existiu - mas ela respondeu que a multa era em euros, e que por isso as normas vigentes eram as de lá. Ainda tentei apelar pro dó de mãe, dizendo que eu teria que trabalhar muitos meses pra conseguir 14 mil euros - 51 meses, segundo a calculadora do Windows - mas ela permaneceu irredutível. "É pra você aprender a respeitar as normas vigentes de boa conduta impostas pela sociedade", disse-me minha mãe, com a maior cara de ditadora de republiqueta latino-americana.

Eu deveria argumentar que essa multa era dadaísta - perceba que os argumentos dela são bizarros - mas a quantidade de álcool em meu sangue era tanta que não me foi possível. De qualquer forma, estou brigado com ela. Isso não se faz, ainda mais vindo de uma mãe.  

quarta-feira, 24 de março de 2004

Comentário inoportuno

Me sinto no Havaí toda vez que me aproximo da máquina do café e leio a mensagem no painelzinho eletrônico: "Insira a moeda e saboreie um momento relax".

Aposto que isso é coisa do RH.

terça-feira, 23 de março de 2004

EIN VÖLK, EIN RËICH, EIN SHARON!

Herr Sharon: "Meu destino é pecar'

Meu vizinho costuma dizer que Hitler foi um grande filho da puta: deixou um casal de judeus vivo e tudo começou de novo. Apesar de ser piada, quase concordo com ele se não fosse os Henry Sobels, Wood Allens e os outros muitos judeus sensacionais por aí.  Mas ainda mais sensacional foi a tática do premiê israelense Herr Ariel Sharon para matar o líder espiritual do Hamas, um tio barbudinho chamado Ahmed Yassin. Helicópteros dispararam três foguetes contra o velhinho, que desde os doze anos de idade usava uma cadeira de rodas. Além do custo/benefício tático - matar uma barata manca com três canhões - ele conseguiu fazer de muito árabe que não sabe diferenciar um judeu de um camelo em um homem bomba em potencial. Sem contar que o Hamas é um partido político organizado, que tem tanto facções legalistas quanto extremistas explosivos. E, pelo que a gente lê, no Hamas só dá lunático.

Não, caro vizinho, filho da puta mesmo foi o circunsisador do menino Ariel, que não fez o serviço completo.

sábado, 20 de março de 2004

TUFOS CAPRINO-CAPILARES AGONIZAM APÊ NA ANGÉLICA


L. Beguoci em traje de gala: emoções

Cinco tônicos capilares, meia dúzia de remédios de tarja preta, Instant Hair Plus. Nem este poderoso coquetel fez com que as melenas decadentes de L. Beguoci, o estagiário caprinesco da Editora Abril, parassem de cair e fazer do apê na Angélica um lugar habitável. Mas não. Os ralos entopem, a sala se inunda, a pia padece. Tudo causado pela enorme quantidade de pêlos soltos pela cabeleira do Lelê. Seria uma estratégia de demarcar território?  Seria um problema congênito dos que viveram no Morro de Caieras, assim como a fome o é dos que nascem na Somália? Isso e tudo mais você fica sabendo neste conturbada entrevista com o dublê de ovelha L. Beguoci:

SORRY PERIFERIA: Você trabalhou com Igor Fuser, é viciado em Trakinas de banana e participa da Juventude Católica que tem o Padre Quevedo como mentor intelectual. Seus amigos o chamam de Caubi Peixoto Albino e de Carlos, o goleiro azarado da seleção brasileira na Copa de 86. Você assume sua condição de fracassado?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Em relação a sua condição de cantor enquanto Caubi, você não acha que, debaixo do chuveiro, seu agudo na estrofe "Cantei, Cantei, como é cruel cantar assim" poderia ser feita a uma oitava abaixo?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Nossa editoria de Sacanagem e Espoliação apurou que, além de se vestir procurando ouproach estilístico de Marco Dantas, seu sonho quando criança era ser a Change Marmade. Confere?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: O senhor vai continuar não respondendo nossas perguntas e ficar imitando uma ovelha e emitir "Béééés" até o final da entrevista?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Isto foi um sim ou um não?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Voltaremos a qualquer momento com novas informações sobre L. Beguoci, ou quando a probidade mental dele for resgatada. 

TUFOS CAPRINO-CAPILARES AGONIZAM APÊ NA ANGÉLICA


L. Beguoci em traje de gala: emoções

Cinco tônicos capilares, meia dúzia de remédios de tarja preta, Instant Hair Plus. Nem este poderoso coquetel fez com que as melenas decadentes de L. Beguoci, o estagiário caprinesco da Editora Abril, parassem de cair e fazer do apê na Angélica um lugar habitável. Mas não. Os ralos entopem, a sala se inunda, a pia padece. Tudo causado pela enorme quantidade de pêlos soltos pela cabeleira do Lelê. Seria uma estratégia de demarcar território?  Seria um problema congênito dos que viveram no Morro de Caieras, assim como a fome o é dos que nascem na Somália? Isso e tudo mais você fica sabendo neste conturbada entrevista com o dublê de ovelha L. Beguoci:

SORRY PERIFERIA: Você trabalhou com Igor Fuser, é viciado em Trakinas de banana e participa da Juventude Católica que tem o Padre Quevedo como mentor intelectual. Seus amigos o chamam de Caubi Peixoto Albino e de Carlos, o goleiro azarado da seleção brasileira na Copa de 86. Você assume sua condição de fracassado?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Em relação a sua condição de cantor enquanto Caubi, você não acha que, debaixo do chuveiro, seu agudo na estrofe "Cantei, Cantei, como é cruel cantar assim" poderia ser feita a uma oitava abaixo?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Nossa editoria de Sacanagem e Espoliação apurou que, além de se vestir procurando ouproach estilístico de Marco Dantas, seu sonho quando criança era ser a Change Marmade. Confere?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: O senhor vai continuar não respondendo nossas perguntas e ficar imitando uma ovelha e emitir "Béééés" até o final da entrevista?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Isto foi um sim ou um não?

L. Beguoci: Béééé...

SORRY PERIFERIA: Voltaremos a qualquer momento com novas informações sobre L. Beguoci, ou quando a probidade mental dele for resgatada. 

segunda-feira, 15 de março de 2004

A UTILIZAÇÃO DA ELEGÂNCIA EM MOMENTOS DE PERICLITAÇÃO EXACERBADA

Sabe o que é legal de levar nas dinâmicas de RH? Club Social. Você se distrai com alguma coisa, faz barulho, suja todo o carpete chique do recinto e ainda olha bem de perto no rosto da RH e pergunta: "Vofê conhefe o Fábio?"

Agora, sabe o que não é legal de levar nas dinâmicas de RH? Fernando Vives. Fernando Vives não é legal de levar.

A saga do tarado que violou os corredores da Cásper Líbero agora está completa.

Daniel Patire: Confesso que Encoxei

Somente mais um epitáfio e me despedirei do Associados em definitivo.

sexta-feira, 12 de março de 2004

DA SÉRIE "GRANDES DIÁLOGOS DA HUMANIDADE"

(Versão Flashback - publicado anteriormente no blog de Felipe Corizza)

BIA: Ai, eu me sinto nua quando saio de casa sem o meu celular...

AMIGO: Isso costuma acontecer comigo em relação às roupas...

quarta-feira, 10 de março de 2004

FAÇA UM URSO FELIZ: RASGUE UMA NOVA CONTIGO

Este é apenas o primeiro dia da violenta campanha publicitária da revista preferida da Marília, e eu já estou prestes a sair por aí dando bicudas em bancas de jornal com pôsters da Contigo, e mordendo funcionários de uma famosa editora de São Paulo que utilizam camisas promocionais da revista achando que tão abafando.

Ora, vão deglutir batráquios.

Enquanto isso, em algum lugar do refeitório da Abril...

Nada como chegar em casa cansada e ler uma Caras para relaxar.

                                   Estagiária local de administração, com um sorriso orgásmico no rosto. 

Nota culinária

Felizes são os ursos do Alasca que comem salmão todo dia.

segunda-feira, 8 de março de 2004

MAGAIVER SACODE MERCADO LITERÁRIO JUNDIAIENSE

Após o sucesso dos livros Jornalismo Canalha, de José Arbex. Jr., e Deus é inocente; A imprensa não, de Carlos Dorneles, as livrarias receberam assustadas o lançamento das obras Jornalismo Calhorda e Deus é inocente; o Vlad não, escritos pelo jornalista e inimigo número um das lixeiras de corredor, Eugênio Luís Magaiver.

A obra Deus é inocente; o Vlad não é uma coletânea de causos que envolvem o ícone non sense Vlad e suas discrepantes causos, como a perda do Toddynho no Centro Acadêmico, a história do pão com lingüiça no Juca 2002 e as sensacionais encoxadas desesperadas do dito cujo pelos postes de Serra Negra. "Cansei deste calhorda", desabafa Magaiver. "Resolvi contar as verdadeiras histórias dele e colocá-lo no seu devido lugar: nas lixeiras do corredor".

O livro Jornalismo Calhorda é uma biografia de sua professora preferida, a Rosepetta. Nele, Magaiver fala dos momentos em que passaram juntos, que culminou na pequeno Manual de Etiqueta Sexual, escrito pela professora. "Tudo já faz parte do passado. Mantenho agora certa distância dos fatos, que foram muito intensos", anima-se o pupilo.

Além dos dois lançamentos, Eugênio Luís Magaiver é autor da obra As Sensacionais Glândulas Sudoríparas do Professor Suarantes, que também causou furor nas livrarias jundiaienses. O livro inovou por sua metalingüagem, pois a capa suava nas mãos do comprador. 

Todos os lançamentos são editados pela Editora Vives & Vives. 
Vivi: Camisa preta com calça rosa é deselegante. Parece uma Trakinas de morango. 

quinta-feira, 4 de março de 2004

Mulheres bonitas não deveriam namorar. Mulheres bonitas, na personalidade e no físico. Fosse este poder outorgado à minha pessoa, estariam proibidas simplesmente. Não admito. Mulheres morenas, inteligentes, pele de jambo lisa, olhos azuis. Não importa o quão machão você queira aparentar, o sorriso dela desmonta, atropela, derruba. E você fica lá, olhando os olhos azuis, entre a dislexia momentânea e a perplexidade, ouvindo ela dizer:

 -  O meu sogro...  

 O teu sogro? Pára. É deselegância demais pra uma frase de duas palavras. Cada dia mais certo: mulheres bonitas não deveriam namorar.Publicar postagem

segunda-feira, 1 de março de 2004

SIN PERDER LA TERNURA JAMÁS

de: fdvives@yahoo.com.br

para: jornalismo@facasper.com.br

 

NOTA DE LAMENTO

Caros:
 
Meu nome é Fernando Vives, do 4º JO B. Queria deixar registrado o meu protesto quanto a indicação do Professor Igor Fuser para ministrar aulas extra-curriculares sobre Ética, na Cásper.
Não sei de quem tenha partido a idéia. Creio até que tenha vindo dele mesmo. Mas por acaso alguém convocaria Paulo Maluf para ministrar aulas sobre probidade administrativa? Por acaso alguém colocaria a Cicciolina para palestrar sobre castidade? Estaria o referido professor tentando maquiar os acontecimentos do ano passado que, na minha visão - e também de muita gente nesta faculdade - tiveram uma relação antagônica com a ética?
Fica aqui registrado o meu desapontamento, que não é único, vos garanto.

Cordialmente,

Fernando Vives.